19 de junho de 2014

Bobeou, dançou.

Copa do Mundo, jogo 21: Colômbia 2x1 Costa do Marfim - Muito bom o segundo tempo da partida em Brasília. O primeiro, nem tanto. A seleção colombiana dá um grande passo rumo à classificação para a segunda fase. Tem em Cuadrado o seu melhor jogador e um James Rodríguez decidindo os jogos (um gol e a roubada de bola que deu origem ao segundo), apesar de "sumir" em alguns momentos nas duas partidas. Se, quando ele aparecer, fizer gols (um gol em cada jogo), então tá valendo. Talvez seja implicância minha com o camisa 10, que é o que arrisca mais passes em profundidade e, consequentemente, tem mais risco de errar. É, pode ser. Armero ficou mais preocupado com os espaços que poderia deixar na defesa com suas constantes subidas ao ataque e teve uma atuação tímida. Boa partida do veterano zagueiro Yepes. A Colômbia vence mais uma, mas ainda não em convenceu completamente. Não dominou nenhuma das duas partidas, mas pode chegar às quartas.

A seleção da Costa do Marfim fez uma boa partida.. Yayá Touré com a qualidade de sempre no meio campo, Gervinho fazendo um belo gol, driblando três marcadores. Desde que foi para a Itália, tem jogado melhor. Tioté foi melhor que na estreia e o segundo gol foi um vacilo da zaga. Digo da zaga porque Serei Die, que perdeu a bola, a tinha recebido na fogueira. Em vez de rifar, tentou o drible. No meio campo. Deu no que deu. Logo ele que emocionou muita gente ao chorar durante o hino de seu país. 

Drogba pouco fez hoje. Torço para que seja titular na partida contra os gregos, pois não dá mais para aturar o Wilfred Bony. Recebeu um lançamento de três dedos de Yayá Touré e furou o velocípede que tentou. Pelo bem do futebol e da garantia da vaga, é melhor ir para o banco. A seleção poderia ter saído com um pontinho e até ter vencido hoje, mas tem grandes chances de classificação.

18 de junho de 2014

Tudo no script

Guardou dois: um até sua avó faria.

Copa do Mundo, jogo 20: Camarões 0x4 Croácia - Sempre apostei que, se Camarões quisesse ter alguma chance de passar de fase, teria a obrigação de vencer a seleção mexicana. E perdeu, jogando mal pra cacete. Quando chegou a hora de jogar contra os croatas, mordidos por como se desenhou a derrota na estreia e ainda com a volta de Mandzukic, as chances ficaram reduzidas. E ainda saem perdendo. E ainda tem um de seus melhores jogadores, Alex Song, do Barcelona, ser expulso infantilmente por dar um soco nas costas do artilheiro croata. É caso de nem ser mais convocado. Inadmissível uma postura dessa.

Vem o segundo tempo e a goleada se consolida. De positivo, apenas a luta camaronesa para fazer o gol de honra e a atuação de Mbia. E ainda teve jogadores se desentendendo no fim da partida, Eto´o tentando aparar as arestas... uma lástima. Teoricamente, é o jogo pra Fred Fazer gol, Paulinho retomar confiança (caso jogue), Neymar fazer dancinhas na comemoração... teoricamente. Basta o gol sair cedo.

Sobre a Croácia, é um time certinho. Tem jogadores habilidosos e se Mandzukic, que fez dois gols hoje, tivesse jogado contra o Brasil, a história poderia ter sido outra. Mas isso é o que menos importa agora. Vão muito fortes contra o México. E acho que ganham.

Adiós.

Férias forçadas: Está na hora de dar tchau, Iniesta.

Copa do Mundo, jogo 19: Espanha 0x2 Chile - Um clima maravilhoso dentro do estádio, a torcida carioca abraçando a seleção chilena e secando a espanhola, em uma partida que, se não foi emocionante, foi marcada pela tensão.

O Chile começou perdendo duas chances em menos de dois minutos, gerando uma inevitável sensação de que essas chances iriam fazer falta. Porque depois disso, o que se viu foi a Espanha avançando a marcação, o Chile dando chutões e errando passes de três metros, além do tik-taka, que começava a dar as caras.

As últimas, diga-se. Pois num passe errado de Xabi Alonso, Sánchez armou o contra ataque: bola de pé em pé até a finalização de Vargas para o fundo das redes. 1 a 0 e delírio no Maracanã. Os espanhóis seguiram tocando sem objetividade e o segundo gol saiu em - mais uma - falha de Casillas que rebateu bisonhamente uma cobrança de falta para o meio da àrea. Aránguiz dominou e bateu de três dedos para ampliar o placar. O primeiro tempo terminou com os brasileiros gritando "e-li-mi-na-dos!" para os atuais campeões.

Del Bosque voltou do intervalo com Koke no lugar de Xabi Alonso. Um volante por outro quando precisava fazer dois gols para se manter vivo na competição. Vá entender. Ainda fez o famoso seis por meia dúzia ao trocar Diego Costa por Fernando Torres. Antes disso, uma finalização de canela de Busquets cara a cara com o goleiro Bravo poderia dar outro rumo a partida.

No fim, o goleiro chileno Bravo fez duas boas defesas. Sempre que foi exigido, se mostrou seguro. O jogo terminou e a festa nas arquibancadas começou. A Espanha está fora. Venceu a Roja tradicional. A Espanha sempre foi Fúria e a Adidas tentou vender essa ideia de roja para a Espanha porque descaracterizou o uniforme um espanhol.

Uma tragédia anunciada desde que o Barcelona perdeu a hegemonia na Europa, há dois anos. Antes os adversários jogavam por uma bola. Agora continuam jogando, só que perceberam que dá para jogar nas costas dos laterais e apenas Iniesta manter o nível dos tempos de outrora gloriosos. Pedro sempre foi um enganador, Piqué fez temporada regular no Barcelona, assim como Fàbregas. Xavi não tem mais o mesmo vigor, Fernando Torres é um cone há quatro anos e Casillas reveza a titularidade no Real Madrid.

Além disso,o pior problema: o time não finaliza. De fora da área então, é quase impossível. Apenas Santi Cazorla tentou. Isso ficou mais evidente em um contra ataque aos 34 minutos do segundo tempo: roubaram a bola, foram de pé em pé. Chagaram na entrada da área. Mais um toque. Mais outro. E o Chile desviou a bola pra escanteio. É tanta falta de objetividade que chega a irritar, e aí você acaba torcendo para que percam mesmo.

O Chile jogou com o coração. Sampaoli queimou minha língua ao tirar Vadívia pra reforçar o meio campo. A Espanha jogou com a certeza de que a goleada para a Holanda fora um acidente de percurso e que as coisas voltariam ao normal hoje.

E, hoje, a realidade é essa aí.

O que seria um passeio, virou um jogão.

Essa bomba de 139 Km/h foi o gol que sempre tentamos fazer na pelada. E nunca conseguimos.

Copa do Mundo, jogo 18: Austrália 2x3 Holanda - Como dizia um certo profexô, não tem mais bobo no futebol. Apesar de sabermos que o tesão de você entrar em campo contra uma Espanha é diferente quando se enfrenta o time mais faco do grupo.

Mas a dedicação e entrega australianas.. mais uma vez, merece destaque. Tiveram mais chances no primeiro tempo do que os holandeses, saíram atrás no marcador - Robben abriu a contagem no estilo Robben de marcar gols -  e viraram o jogo num verdadeiro petardo de primeira de Cahill e na cobrança de pênalti do capitão Jedinak. Mas uma linha de impedimento mal feita acabou dando condições para Van Persie empatar a partida. A sorte sorriu para a Austrália quando a defesa holandesa se complicou numa saída de bola e Oar não chutou. Preferiu dar um passe forte que Leckie (boa partida do camisa 7) finalizou fraquinho. O goleiro defendeu, armou o contra ataque que resultou no gol de Depay (falha do goleiro Ryan), que já tinha dado a assistência para o gol de Van Persie. A partir daí, a Holanda controlou o jogo, e quase ampliou.

Como na partida contra o Chile, a seleção australiana saiu de campo dando o seu máximo e mais uma vez não foi suficiente. Venderam caro suas duas derrotas, se é que isso serve de consolação. E ainda perderam Cahill, que tem um jeito Kleber Gladiador de entrar nos adversários,  para a partida contra a Espanha por causa do segundo cartão amarelo.

Sobre a Holanda, se o trio ofensivo (Robben, Van Persie e Sneijder) não foi tão brilhante como na partida contra a Espanha, pelo menos mantiveram o nível do time. De Jong foi a mistura de MMA e futebol de sempre. Mas o time manteve a tranquilidade mesmo não tendo jogado bem o primeiro tempo e nos três minutos quanto estavam em desvantagem no placar. É um time que sabe o que fazer, sem desesperos.

17 de junho de 2014

Dormi no 1º tempo e não perdi nada.

"É minha pessoaaa... Ops!"

Copa do Mundo, jogo 17: Rússia 1x1 Coreia do Sul - Pelo título da postagem, você já viu a tristeza que foi a primeira etapa da partida, certo? O segundo tempo foi razoável, a seleção russa fazendo faltas atrás de faltas e os coreanos com maior volume de jogo. Até que aos 22 minutos Lee Kun Ho arriscou de fora da área e Akinfev aceitou o primeiro frangaço da Copa. Deu azar, acontece. Aí Fábio Capello, o técnico que vive do passado glorioso que nem um certo profexô brasileiro, fez o óbvio e colocou os dois únicos jogadores que conheço (além do goleiro): Dzagoev e Kerzhakov, este último empatando a partida. num bate rebate dentro da área coreana.

O resultado, além de ferrar o meu bolão (tinha colocado uma vitória russa), mostra que esse grupo está aberto pela segunda vaga (ainda confio na Bélgica). Essa burocracia russa e aplicação da Coreia podem dar certo ou não contra a seleção da Argélia que tem chance, se alguém fizer companhia a Feghouli.

Até amanhã.

Ochoa bem, Brasil mal. De novo.

Movimentos friamente calculados: além de Ochoa, a torcida mexicana foi protagonista no Castelão.

Copa do Mundo, jogo 16: Brasil 0x0 México - Começaremos pelo óbvio: Ochoa, o arqueiro mexicano, foi sensacional em dois lances de Neymar e em uma cabeçada à queima-roupa de Thiago Silva, foi o nome do jogo e ninguém contava com sua astúcia.

Acho que o sinal de alerta foi ligado. A seleção mexicana se defendeu e saiu para o jogo em diversas vezes. Não se intimidou. Arriscou com perigo de fora da área. E o fato de não ter se intimidado acabou expondo grandes problemas da seleção:

1) Daniel Alves não tem profundidade. Vai até o bico da grande área, onde tenta afunilar pelo meio onde sempre tem uma penca de defensores e.. perde a bola.
2) Paulinho. Desde o fim do ano passado não é titular no Tottenham. Felipão foi à Inglaterra garantir sua convocação, que chorou de emoção. Muito bom, muito bonito. Mas não se recupera seis meses de inatividade (nesse caso, jogar com frequência) com 20 dias de treino e dois amistosos pré-Copa. Ele está mal. Não acerta uma jogada e o seu diferencial, as subidas ao ataque, são raríssimas e quando feitas, sem qualidade.
3) Fred. Tá difícil. Não acerta uma tabela.
4) Jô. O reserva imediato do nosso camisa 9 caiu de paraquedas no grupo dos 23.

Mais uma vez, os destaques foram a dupla de zaga e Luiz Gustavo. Neymar tentou o que pôde. Oscar, muito bem marcado hoje, não foi bem. Ramires só defendeu e não apoiou com a qualidade que gostaríamos. Eu gostaria de ver três mudanças: Maicom no lugar do Daniel Alves; Hernanes no de Paulinho e William no lugar de Hulk e/ou Fred. Mas Felipão não deve fazer nenhuma, no máximo barrar Paulinho para o jogo contra Camarões.

Há de se destacar também a atuação de Herrera, do lado da turma do Chapolim Colorado e dos torcedores de futebol mexicanos. Com ocupação de um quarto do estádio, foram gigantes no apoio a sua seleção.

E queria fazer um pedido para alguns jornalistas: parem de fazer perguntas idiotas, por favor! Levantam a bola para o Felipão, puto com o resultado, cortar em cima de vocês. O cara me manda a seguinte pergunta:
- Felipão, a seleção não chutou nos 20 primeiros minutos. Isso foi uma estratégia?
Pelo-amor-de-Deus, jornalistas! Vocês estão fazendo isso errado! Quando o Brasil, jogando uma Copa do Mundo em casa, contra o México ou a seleção que fosse, tem a "estratégia" de ficar os primeiros 20 minutos sem chutar a gol? Por favor! Não sabe o que perguntar, passe a vez, ok?

Ainda dá. Muda, Felipão.

Simplifica, Wilmots!


Manda na cabeça que ele resolve.

Copa do Mundo, jogo 15: Bélgica 2x1 Argélia - Enfim, a Bélgica. Confesso que, mais do que alemães, espanhóis e holandeses, eu estava ansioso para ver essa nova geração de talentos belga. Que parece ter sentido o calor, a pressão e o ferrolho argelino.

Marc Wilmots, o técnico e ex-craque dos Diabos Vermelhos escalou mal o time com Vertonghen de lateral esquerdo (!!). Sem o cacoete da posição, o zagueiro do Tottenham viu que iria chegar atrasado e fez o pênalti em Feghouli, que cobrou bem e abriu o placar. A Bélgica, sem inspiração, arriscava de fora da área e parava no bom goleiro M´Bolhi. E o primeiro tempo se foi com a impressão de que os belgas não eram essa Coca-Cola toda.

Veio a segunda etapa e Wilmots descomplicou: Fellaini, que não pode ser reserva nesse time entrou, fez o seu e mudou o panorama da partida, assim como os velozes Origi e Mertens, que fez o gol da virada em um raro contra ataque cedido pelos argelinos. Se não fosse as boas intervenções de M´Bolhi, o placar poderia ter sido maior.

A seleção da Argélia se defendeu bem no primeiro tempo. Mas falta alguém pra ajudar Feghouli na frente. Acho difícil a classificação. O goleiro é muito bom.

Passado o peso da estreia, vamos ver os belgas no - teoricamente - jogo mais difícil da chave, contra os russos no Maracanã, domingo. A Rússia sai mais para o jogo, o que indica ser um bom jogo. Esse time pode mais. A conferir.

Futebol não é merecimento

Quem disse que americano não sabe jogar bola? Dempsey fez, sim, um golaço.

Copa do Mundo, jogo 14: Gana 1x2 Estados Unidos - Eu sabia que teríamos um jogo interessante, desde o início. Mas começou bem melhor do que eu esperava, com o gol de Dempsey, o craque americano, aos 28 segundos de jogo. E foi um dos mais belos gols da competição: velocidade, controle de bola (ele a recebeu pedalando) e uma finalização precisa de perna esquerda.

Mas aos poucos Gana foi chegando. Os americanos perderam Altidore, o homem dos contra ataques, que sofreu lesão muscular. E Gana continuou a crescer. No segundo tempo, um massacre. Parecia que os americanos não tinham mais pernas. Boateng entrou em campo (ele ser banco de Jordan Ayew? Por favor né professor!) e pouco fez, matando duas boas descidas ganesas com chutes na arquibancada. O empate finalmente saiu com Jordan Ayew, após passe de calcanhr de Asamoah Gyan. E quando a virada parecia questão de minutos, uma vacilada da zaga de Gana que, ao proteger a bola para ganhar o tiro de meta, cedeu o escanteio. Na cobrança, o zagueiro Jhon Brooks fez o gol da vitória, aos 42 minutos.

Um castigo para Gana, que merecia melhor sorte e agora a vai ter que se manter viva na competição contra a Alemanha, que passeou contra Portugal. Complicou.

E ficou interessante para os ianques, que podem jogar por um empate contra um desesperado Portugal, que mesmo se abrir o placar, vai precisar de mais gols pra descontar o saldo negativo de -4. Por isso, a recuperação de Altidore, o homem da velocidade, será fundamental. E com um Portugal sem Coentrão, que está fora da Copa, mas "reforçado" com as ausências confirmadas de Pepe e Hugo Almeida.

O jogo será em Manaus. Se os americanos tiverem pernas, podem encaminhar a classificação. Se não tiverem, talvez a sorte pode mudar de lado.

16 de junho de 2014

Maltratando a Brazuca

Mikel segue sem fazer uma boa partida desde...  nem me lembro mais.

Copa do Mundo, jogo 13: Irã 0x0 Nigéria - Jogo fraco, fraquinho... Deu sono no primeiro empate da Copa. Melhor para o Irã, que veio para "estacionar o ônibus" na sua defesa e só levou perigo em uma cabeçada de Ghooch aos 33 do primeiro tempo. Pelo lado nigeriano, uma decepção total. Não sei como dão a camisa 10 para o Obi Mikel (está naquela minha listinha negra que tem o Muslera, do Uruguai), o Shola Ameobi, é grandão, é fortão, é parrudão e.... nada.

Com tantas finalizações sem direção, o jogo serviu para mostrar a Aguero, Messi e Dzeko o quanto eles podem aproveitar esses dois adversários para liderarem a artilharia. E só.

(Das auto) O de sempre

"Cadê o Modric? Cadê o Di María? Cadê o Bale? O Benzema?", pensava o portugês.

Copa do Mundo, jogo 12: Alemanha 4x0 Portugal - Tem coisas na vida que não mudam.O dia ter 24 horas, seus pais falando "eu avisei" quando você acaba de fazer uma besteira e José Mayer ter pego no mínimo 50% do elenco feminino das novelas em que participa e os outros 50% terem uma quedinha por ele. No futebol também coisas que não mudam e elas foram mostradas no jogo de hoje.

- Alemanha forte? O de sempre.
- Temperamento do Pepe, que foi arrumar confusão perdendo de 2x0? O de sempre.
- Portugal ter um Wellington Paulista como camisa 9? O de sempre.
- Nani, a eterna promessa portuguesa, decidir uma partida? O de sempre.
- Cristiano Ronaldo se sentindo mais isolado do que Tom Hanks em "Náufragro", onde ele pelo menos tinha a bola Wilson como companheira? O de sempre.

E foi isso. Uma tranquila vitória alemã, que veio com um esquema de 4 zagueiros na defesa. Tudo para parar Ronaldo, que teve sua chance logo no início do jogo. E só. E os gols alemães foram saindo: dois de Thomas Müller e um de Hummels no primeiro tempo. E mais um de Müller no segundo tempo, expondo toda a fragilidade portuguesa. Vale lembrar que tenho lá minhas dúvidas sobre o pênalti que abriu a goleada, sofrido por Götze em entrada de João Pereira. Um amigo me disse que estou maluco por não ter visto o pênalti, que foi claro. Talvez eu precise de óculos.

De Portugal, destaque apenas para Fábio Coentrão, que saiu machucado e não deve jogar a próxima partida. Éder, que entrou no lugar do inoperante Hugo Almeida, lutou. João Moutinho e Raul Meireles, as referências do time, sucumbiram.Vai precisar tirar esse saldo de gols em um grupo que não é a carne assada que alguns imaginam: Gana e Estados Unidos podem causar problemas.

Sobre o lado alemão, gostei de Götze e Toni Kroos. Impressiona a capacidade de posições que Müller pode jogar. Hoje foi de centroavante, indo marcar o goleiro adversário em bolas recuadas. A Alemanha vai chegar, meus caros. O de sempre.